segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Qual é a Importância de se Viabilizar o Grupo Matriz, Fundando Núcleos de Discussões Municipais?
No
Grupo Matriz que temos a expectativa de ir viabilizando, atualmente,
estamos na fase em que foi sugerido que cada companheiro ou companheira
adicione mais companheiros ou companheiras, primeiramente da própria
cidade onde cada um, já adicionado, mora, e, secundariamente, que
também, se adicione companheiros e companheiras do mesmo Estado
Federativo onde se situa o município onde o, já também adicionado,
more... ESSA É A FORMA A PARTIR DA QUAL PODE-SE DISCUTIR COMO CADA INTERESSADO OU INTERESSADA PODERÁ VIABILIZAR CRIAÇÕES
DE NÚCLEOS DE DISCUSSÕES SOBRE O QUE JÁ DISCUTIMOS OU ESTAMOS DISCUTINDO
SOBRE O, JÁ CITADO, GRUPO MATRIZ, EM DIVERSOS MUNICÍPIOS E/OU ESTADOS
FEDERATIVOS PELO BRASIL AFORA ... Essas metodologia e estratégias de
"espalhar ideias/propostas" pelo Brasil afora, TENDO UMA ESPINHA DORSAL
UNIFICADORA - o Grupo Matriz proposto -, permitirá que AS REUNIÕES DE
NÚCLEOS OCORRAM "OLHO NO OLHO", e, futuramente, num encontro nacional,
que tenha adesões de vários municípios situados em diversos Estados
Federativos brasileiros, permitiria legitimar esse Grupo Matriz proposto
como Coordenador e mantenedor das "Necessidades Básicas Fundamentais e
Comuns a Negros e Negras" pelo Brasil afora, conforme se descreve em:
01) http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/.../legitimacao...; 02) http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/.../interesses....
Tenho a expectativa que, mesmo vagarosamente, essas duas ideias sigam
sendo assimiladas por interessados em municípios e Estados Federativos
brasileiros diferentes entre si. FORA ISSO, NO MEU ENTENDER, NÃO VEJO
COMO, POR EXEMPLO, LEIS COMO A LEI 10.639, SERÁ VOTADA NO CONGRESSO E NO
SENADO; OBRIGANDO QUE OCORRA EM TODO TERRITÓRIO BRASILEIRA, EM ESCOLAS
PÚBLICAS OU PRIVADAS, ATÉ AO FINAL DO SEGUNDO GRAU, O ENSINO DA HISTÓRIA
DO NEGRO NO BRASIL, NO CONTINENTE AFRICANO AO SUL DO DESERTO DO SAARA E
DURANTE A DIÁSPORA FORÇADA PELA ESCRAVIDÃO DURANTE OS ÚLTIMOS 500
ANOS!... Leis de amplo alcance como essa, e capaz de favorecer aos
interesses imediatos de negras e negros, nos municípios e nos Estados
Federativos brasileiros, para serem, verdadeiramente, postas em
práticas, NECESSITARÃO DE MOBILIZAÇÕES AMPLAS DOS INTERESSADOS E
INTERESSADAS, E COM AGINDO DE FORMAS ORGANIZADAS E INTEGRADAS EM TODO O
BRASIL SIMULTANEAMENTE ... Sem estimularmos as fundações de Núcleos de Discussões Municipais pelo Brasil afora, continuaremos tendo a mesma realidade que temos nesse momento: entidades negras desarticuladas entre si, porque elas não percebem a necessidade de se ter "um elo coordenador de "Necessidades Básicas Fundamentais e Comuns a Todas elas", legitimado elas mesmas num Encontro Nacional"... Dos pontos de vistas de interesses ideológicos, OS INTERESSADOS NESSA UNIÃO ENTRE NEGROS E NEGRAS BRASILEIROS, POR RAZÕES ÓBVIAS, "NÃO PODERÃO CONTAR COM AS BÊNÇÃOS PARTIDÁRIAS DE NENHUM PARTIDO POLÍTICO NO BRASIL" ...
domingo, 26 de novembro de 2017
Grupo Matriz; Assuntos Sugeridos nas Ampliações das Discussões entre os Futuros Adicionados
LISTA ATUALIZADA EM 19/10/2017, às 10h25
Levantamento de assuntos emergidos dos comentários em “1&1” – 4º ponto:
"Assuntos que cada companheiro ou companheira gostaria que fosse defendido oficialmente pelo Grupo Matriz junto aos nossos Grupos Parceiros”
oooo
01) Mutualismo e Liberdade versus Flexibilidades de regras – Jayro Bygode (11/10/2017)
“Só existe mutualismo e liberdade quando fazemos regras flexíveis e possíveis de serem feitas”
02) Ética equitativa; Jayro Bygode; “Não faça com as outras pessoas aquilo que não gostaria que se, ou faça pelos outros aquilo que gostaria que fosse feito por vc.” – idem
03) “Revolução silenciosa de base” – Jairo Bygode (Falta maiores esclarecimentos...) – idem
04) Negros e Brancos; Ideologia Racista versus Tabus Sociais, Culturais, Econômicos e Políticos – Alvaro Dos Santos – idem
05) Espelhar as futuras ações do Grupo Matriz na Cultura Judaica; fazer circular o dinheiro, o máximo possível, entre a comunidade negra brasileira – Jairo Bygode
06) PRIMAR PELA DISCRIÇÃO EM NOSSAS AÇÕES... Sem dúvida isto foi um excelente lembrete de sua parte...; - Jairo Bygode
07) Racismo é problema de classe ou de raça? – Thaisa Eliseu e Rah EDU SA
08) A História dos Negros no Continente Africano é Mais Antiga do que a do Egito; - Jeronimo Garcia e outros
09) Políticas Educacionais; Claudia Goulart, Damiana Santos; Vanilda Souza; Miriam Teresa e outros
* Escolas em Tempo Integrau,
* Profissionalização no final do ciclo básico,
* Profissionalização no Segundo Grau,
* Cursos convenientes para adolescentes,
* Cursos do Sistema SS,
08.1) Educação Pública até ao final do Segundo Grau; Teodoro
09) Políticas de Saúde; Anin Urasse
* Saúde Preventiva;
* Doenças etnicas:
10) Políticas de Segurança Pública feitas de formas sistêmicas; Teodoro
11) Políticas de Preparo de Mão de Obra
* Profissionalizante,
* Técnica Profissionalizante,
* Superior,
12) Políticas de Incentivos à Cultura; Teodoro
13) Políticas de Incentivos ao Emprego; Teodoro
14) Políticas Tributárias; Teodoro
15) Uso de Temas Transversais em comunicações em Subúrbios, periferias nas áreas com predominância de famílias originadas de Quilombolas; Alvaro Dos Santos e outros
* Conceito de Temas Transversais;
* Utilidades do uso de Temas Transversais em facilitar democratizações de e compreensões de informações;
* Combinações de Temas Transversais com Perfis Culturais Diferenciados;
* Treinamentos nas práticas de usos de Temas Transversais
* Uso da apostila "É Melhor Dar um Passo com Mil, do Mil Passos com Um"
16) Forma sublimar de se pensar criticamente; Ruy Siqueira (falta detalhar...)
17) Proposta sugeridas por Jayro Bygode:
18) Usar nossa mão de obra qualifica na licenciatura e bacharelado para da instrução para o nosso povo;
19) Tentar compra só da mão de pessoas da nossa raça;
20) Fomentar e participar de coletivos e partidos que coloquem a raça na frente da ideologia;
21) Tentar abrir empresas com pessoas negras, tanto como donos de bem de capital quanto como empregados;
22) Já temos um código de ética de mutualismo, temos que ensinar nos irmãos a usa para o benefício de todos;
23) Ter representatividade política (uma partido de Preto com pautas negras
24) Já temos um código de ética de mutualismo; agora temos que ensinar aos irmãos a usar esse código para beneficiar “aos nossos”;
oooo
25) Contribuição do Blog “Invisibilidade Negra”(IN) que despertaram interesses em 500 pessoas ou mais...
25.1) O Que é Racismo Estrutural?
25.2) O Que é Racismo Institucional?
25.3) Argumentos Contra Racismos Estrutural e Institucional
25.4) O Quilombismo do Ganga Abdias do Nascimento; Waldemar Pernanbuco
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2017/04/partidos-e-seus-politicos-uma-proposta.html
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2017/04/partidos-e-seus-politicos-uma-proposta.html
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2017/04/racismo-institucional-quais-os.html
25.9)
Racismo Institucional e Estrutural no Brasil; equilíbrio de poder entre brancos e negros
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2017/04/racismo-institucional-e-estrutural-no.html
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2017/03/uma-releitura-positiva-do-racismo.html
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2017/03/os-direitos-e-deveres-universais-e-os.html
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2017/02/racismo-estrutural-versus-racismo.html
25.13) Modelo
de Ações Sociais e Políticas em Subúrbios e Periferias Brasileiros; Ações Tipo
"Forguinhas"
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2016/06/modelo-de-acoes-sociais-e-politicas-em.html
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2016/05/e-melhor-dar-um-passo-com-mil-do-que.html
Fiz uma apostila de "releitura" baseada no livro
"Como trabalhar com o povo", cujo autor é Clodovis Boff, 1998. 7ªed.,
sobre como fazer trabalhos - primeiramente sociais e posteriormente políticos -
em subúrbios não aburguesados e periferias. Basicamente essa
"releitura" foi realizada tomando por base as necessidades de
orientações e discussões sobre como por em prática trabalhos sociais e
políticos nesses locais. É uma apostila de distribuição gratuita, destinada a
aqueles que interessam em pensar, propor, discutir, retirar conclusões e
descobrirem as melhores formas de se fazer ações em grupos organizados voltados
para os interesses das Comunidades Pretas brasileiras. Essa apostila tem 64
pgs., e é disponibilizada aos interessados em PDF, porque, devido ao número de
páginas, não têm como ser postada nesta página. São dois arquivos, sendo um
para a apostila e outro para o índice. É gratuíta. Quem tiver interesse,
precisa de me enviar os respectivos e-mails. Meu e-mail é jateque@gmail.com. (José
Teodoro Costa)
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2015/12/pretas-e-pretos-nos-por-nos-mesmos.html
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2015/11/pretas-e-pretos-somos-nos-por-nos.html
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2015/08/racismo-institucional-em-discussao.html
http://digiartesgraficas.blogspot.com.br/2015/06/argumentos-contra-racismo-n-01.html
25.19) Periferia, Organização Social,
Cidadania e Voto; José Afonso Karibé
Este encontro ocorreu em Viçosa (MG). Foi organizado
por jovens dos bairros Bom Jesus, Bela Vista, Sagrada Família, Estrelas,
Conceição, Nova Viçosa, Posses, Betânia, Santa Clara (parte alta). Um primor de
organização e uma pauta muito atual e necessária.
Família, sociedade, educação, cultura, esporte, lazer, participação social e política e eleições municipais 2016.
https://www.facebook.com/groups/363755440493063/permalink/386477238220883/
Família, sociedade, educação, cultura, esporte, lazer, participação social e política e eleições municipais 2016.
https://www.facebook.com/groups/363755440493063/permalink/386477238220883/
26) Outros assuntos que ainda forem
sugeridos...
sábado, 25 de novembro de 2017
Argumentos contra racismo Nº 04
Lei de Terras
Por Lidiane Duarte
Lei de Terras, como ficou conhecida a lei nº 601 de 18 de setembro
de 1850, foi a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade
privada no Brasil.
Até então, não havia nenhum documento que regulamentasse a posse de terras e
com as modificações sociais e econômicas pelas quais passava o país, o governo
se viu pressionado a organizar esta questão.
A Lei de Terras foi aprovada no mesmo
ano da lei
Eusébio de Queirós, que previa o fim do tráfico negreiro e sinalizava a
abolição da escravatura no Brasil. Grandes fazendeiros e políticos
latifundiários se anteciparam a fim de impedir que negros pudessem também se
tornar donos de terras.
Chegavam ao país os primeiros trabalhadores
imigrantes. Era a transição da mão de obra escrava para assalariada. Senão
houvesse uma regulamentação e uma fiscalização do governo, de empregados, estes
estrangeiros se tornariam proprietários, fazendo concorrência aos grandes latifúndios.
Ficou estabelecido, a partir desta data, que só
poderiam adquirir terras por compra e venda ou por doação do Estado. Não seria
mais permitido obter terras por meio de posse, a chamada usucapião.
Aqueles que já ocupavam algum lote receberam o título de proprietário. A única
exigência era residir e produzir nesta localidade.
Promulgada por D. Pedro II, esta Lei contribuiu
para preservar a péssima estrutura fundiária no país e privilegiar velhos
fazendeiros. As maiores e melhores terras ficaram concentradas nas mãos dos
antigos proprietários e passaram às outras gerações como herança de família.
Alguns dispositivos da Lei:
“Art. 1º – Ficam proibidas as aquisições de terras
devolutas (terras do Estado) por outro título que não seja o de compra.
Excetuam-se as terras situadas nos limites do Império com países estrangeiros
em uma zona de 10 léguas, as quais poderão ser concedidas gratuitamente.”
“Art. 12 – O Governo reservará das terras devolutas
as que julgar necessárias para a colonização dos indígenas; para a fundação de
povoações, abertura de estradas, e quaisquer outras servidões, e assento de
estabelecimentos públicos; para a construção naval.”
“Art. 18 - O Governo fica autorizado a mandar vir
anualmente à custa do Tesouro certo número de colonos livres para serem
empregados, pelo tempo que for marcado, em estabelecimentos agrícolas, ou nos
trabalhos dirigidos pela Administração pública, ou na formação de colônias nos
lugares em que estas mais convierem; tomando antecipadamente as medidas
necessárias para que tais colonos achem emprego logo que desembarcarem.”.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/lei-de-terras/
NOTA: Quem tiver interesse em apurar seus argumentos em defesa, inicialmente, de escolas públicas de boa qualidade, e de cotas sociais e/ou raciais, eu tenho uma redação que complementa bem essa postagem ... Ela tem 22 pgs. Solicite sua cópia em PDF pelo meu e-mail, exclusivamente, - jateque@gmail.com
NOTA: Quem tiver interesse em apurar seus argumentos em defesa, inicialmente, de escolas públicas de boa qualidade, e de cotas sociais e/ou raciais, eu tenho uma redação que complementa bem essa postagem ... Ela tem 22 pgs. Solicite sua cópia em PDF pelo meu e-mail, exclusivamente, - jateque@gmail.com
Argumentos contra racismo Nº 03
“Por que você escreve essas coisas de preto?” por Higor Faria
Recentemente, me perguntaram por que escrevo
essas “coisas de preto”. Não foi só uma vez.
Poderia dizer que escrevo “coisas de preto”
porque sou preto, ou porque quero afirmar e externalizar a minha identidade.
Assim como seria possível dizer que escrevo a fim de encontrar, por meio das
“coisas de preto”, outros pretos — inserção,
acolhimento e proteção. Posso também afirmar que escrevo para que outros pretos
se projetem e encontrem pares de vivências. Tudo isso é motivação e não deixa
de ser verdade.
E mais. É válido falar que escrevo “coisas de preto” para denunciar tanto o
genocídio da nossa juventude negra quanto a falta de oportunidade e os
obstáculos impostos especificamente aos negros quando se fala em escolaridade e
mercado de trabalho. Ou ainda para derrubar padrões que excluem o corpo negro
ou que o coisificam por meio da hipersexualização. Escrevo “coisas de preto”
por isso também, não é mentira.Escrevo “coisas de preto” por querer ser um contador de histórias. E quero também contar a nossa história, como muitos outros negros já fazem há mais tempo e melhor que eu. O protagonismo me impulsiona: preto contando nossas “coisas de preto”.
Tô cansado de não negros dizendo como devemos ser,pensar e agir. De forma geral, isso só resultou em exclusão, em marginalização, em estigmatização e em genocídio de quem é preto. Existem as exceções. Existem, mas, por mais que haja um nível de empatia transcendental, o branco nunca vai dar de cara com os mesmos obstáculos, quem dirá ter que superá-los. Aliados são mais que bem-vindos. A luta precisa de vocês. Mas o protagonismo é nosso, é preto.
É tempo de nossa voz ser ouvida e respeitada. Há um pensamento coletivo de que nós, pretos, somos radicais quando falamos de racismo, enquanto brancos são sensatos falando do mesmo assunto com as mesmas palavras. Escrevo para acabar com essa lucidez seletiva que legitima só o outro, o não preto, para contar as nossas “coisas de preto”.
Tem quem cante, tem quem atue, tem quem produz, tem quem legisla, e tem quem debate “coisas de preto”. Eu escrevo. É a arma que possuo. Posso até não manejá-la da melhor forma — ainda. Tenho noção que o aprendizado é constante e a vontade de acertar o alvo é grande. E também é por isso que escrevo essas “coisas de preto”.
Sigo com o racismo na mira: uma hora ele não escapa!
Higor Faria é preto, publicitário, estuda masculinidade negra e escreve no https://medium.com/@higorfaria
Fonte virtual: http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/racismo-no-brasil/22019-por-que-voce-escreve-essas-coisas-de-preto-por-hugo-faria
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