Racismos Estrutural e Institucional; quem expõe os problemas
está dispensado de apresentar ideias e propostas para as soluções?
(José Teodoro Costa)
Não é concebível que expositores de problemas causados pelo
racismo encerrem suas exposições sem propor ideias e/ou propostas de possíveis
soluções... Por quê os expositores desses problemas causados pelo Racismo,
tanto antes quanto agora, NUNCA ASSUMEM A RESPONSABILIDADE DE EXPOR IDEIAS E/OU
PROPOSTAS CONCRETAS PARA SUPERARMOS OS PROBLEMAS GERADOS PELOS RACISMOS
ESTRUTURAL E INSTITUCIONAL PARA OS PRETOS E PRETAS BRASILEIROS? ... Exposições
de problemas de ontem e de hoje causadas pelo Racismo temos de sobra... É
lógico que tem de haver essa postura de exposições dessa natureza. Mas será que
é só eu que, há tempos anda incomodado com essas posturas de só fazer
exposições de problemas ou suas denúncias SEM QUE TAMBÉM HAJA PREOCUPAÇÕES EM
EXPOR IDEIAS E/OU PROPOSTAS SOBRE ALTERNATIVAS QUE PODEM COLABORAR COM SOLUÇÕES
PARA ENFRENTAR ESSES MESMOS PROBLEMAS? ... Esta falta de exposições de
possíveis soluções para serem discutidas tem gerado, geram e continuarão
gerando impasses permanentes, enquanto continuam gerando risos dirigidos a
pretos e pretas e piadas baseadas na eficiência da política de branqueamento
implantada no Brasil desde quando, institucionalmente, o Estado Brasileiro
decidiu aumentar o estoque de brancos e de miscigenados no País... As ideias e
propostas disponíveis para irmos solucionando esses problemas e, ao mesmo
tempo, irmos freando o aumento constante do estoque de mestiços na população
brasileira sem efetivas chances iguais para todos, independentemente da
aparência étnica, estão à disposição daqueles que tiverem disposições para
lerem, formarem opiniões autônomas e exporem suas opiniões sobre o que leram e
se disporem a defender suas opiniões e/ou suas propostas... Os que não querem
fazer isso, mesmo depois de terem acessos a culturas formais institucionais
e/ou a culturas informais diferenciadas estão sinalizando que, na verdade,
preferem defender a continuidade da miscigenação direcionada pelas políticas de
Estado com esse objetivo, desde que a primeira leva de europeus empobrecidos
chegou aqui... Será que em algum momento irão perceber que estão viajando rumo
a lugar e ajudando a continuar inviabilizando o futuro do Brasil como um País
incapaz de colaborar na construção de uma cultura genuinamente brasileira?...
Por que os expositores desses problemas causados pelo Racismo, tanto antes
quanto agora, NUNCA ASSUMEM A RESPONSABILIDADE DE EXPOR IDEIAS E/OU PROPOSTAS
PARA SUAS SOLUÇÕES? Se no final dessas falas houvessem preocupações claras em
expor o que, concretamente, se pode fazer para superar o racismo dentro da
sociedade, na cultura, na economia e na política,
isso facilitaria muito cada um fazer aquilo com que se identifica para superar
o racismo manifestado nessas áreas. A gente, pra tomar a iniciativa de
fazer alguma coisa, sempre precisa de saber o que fazer, como fazer e quando
fazer.
Um comentário:
Desde quando pude, entender e superar o acidente de trabalho, subordinado na COMLURB, em 1998.
Permiti-me sair pela mesma porta que entrei como: acidente de trabalho espacial. Tinha milhares de "Nexos Causais" mais por segurança do Staff oficial, nada avia sido deslumbrado.
O segredo de que três pontos básicos do "nexo causal" intuíam-se: área de atuação, ordem de serviço e a equipe de serviço?
O projeto ao qual houverá sido atribuído não passava-se de um castigo, natural aos negros desobedientes.
Mais o pior não foi ter que abandonar o meu emprego, é voltar sem nada para casa, sem emprego (público), salário e sem bagagens (conjunto de práticas particáveis).
Meu castigo foi em virtude de um projeto que havia intuído promover na nossa gerência de varredura na zona sul da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Chamado em 1998 de Educaçao Sem Limites, se instalava de forma gradual e com auscultação dos precursores deste sistema de trabalho onde o índice de saber era nulo. Tendo como proficiência os materiais e obras colhidas como lixo.
Vir de um cenário de classe média a onde, o diálogo é valorizar à todos. Não muito distante os cartões magnéticos das agências bancárias seriam por si um empecilho as suas obras básicas de suas próprias manutenções. Dar e manter as referências significavam um avançar, coletivo ter e dar a base do que tinha sem perder os novos horizontes.
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