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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Racismos Estrutural e Institucional; discussões de ideias e/ou propostas de soluções



Racismos Estrutural e Institucional; quem expõe os problemas está dispensado de apresentar ideias e propostas para as soluções?
(José Teodoro Costa)
Não é concebível que expositores de problemas causados pelo racismo encerrem suas exposições sem propor ideias e/ou propostas de possíveis soluções... Por quê os expositores desses problemas causados pelo Racismo, tanto antes quanto agora, NUNCA ASSUMEM A RESPONSABILIDADE DE EXPOR IDEIAS E/OU PROPOSTAS CONCRETAS PARA SUPERARMOS OS PROBLEMAS GERADOS PELOS RACISMOS ESTRUTURAL E INSTITUCIONAL PARA OS PRETOS E PRETAS BRASILEIROS? ... Exposições de problemas de ontem e de hoje causadas pelo Racismo temos de sobra... É lógico que tem de haver essa postura de exposições dessa natureza. Mas será que é só eu que, há tempos anda incomodado com essas posturas de só fazer exposições de problemas ou suas denúncias SEM QUE TAMBÉM HAJA PREOCUPAÇÕES EM EXPOR IDEIAS E/OU PROPOSTAS SOBRE ALTERNATIVAS QUE PODEM COLABORAR COM SOLUÇÕES PARA ENFRENTAR ESSES MESMOS PROBLEMAS? ... Esta falta de exposições de possíveis soluções para serem discutidas tem gerado, geram e continuarão gerando impasses permanentes, enquanto continuam gerando risos dirigidos a pretos e pretas e piadas baseadas na eficiência da política de branqueamento implantada no Brasil desde quando, institucionalmente, o Estado Brasileiro decidiu aumentar o estoque de brancos e de miscigenados no País... As ideias e propostas disponíveis para irmos solucionando esses problemas e, ao mesmo tempo, irmos freando o aumento constante do estoque de mestiços na população brasileira sem efetivas chances iguais para todos, independentemente da aparência étnica, estão à disposição daqueles que tiverem disposições para lerem, formarem opiniões autônomas e exporem suas opiniões sobre o que leram e se disporem a defender suas opiniões e/ou suas propostas... Os que não querem fazer isso, mesmo depois de terem acessos a culturas formais institucionais e/ou a culturas informais diferenciadas estão sinalizando que, na verdade, preferem defender a continuidade da miscigenação direcionada pelas políticas de Estado com esse objetivo, desde que a primeira leva de europeus empobrecidos chegou aqui... Será que em algum momento irão perceber que estão viajando rumo a lugar e ajudando a continuar inviabilizando o futuro do Brasil como um País incapaz de colaborar na construção de uma cultura genuinamente brasileira?... Por que os expositores desses problemas causados pelo Racismo, tanto antes quanto agora, NUNCA ASSUMEM A RESPONSABILIDADE DE EXPOR IDEIAS E/OU PROPOSTAS PARA SUAS SOLUÇÕES? Se no final dessas falas houvessem preocupações claras em expor o que, concretamente, se pode fazer para superar o racismo dentro da sociedade, na cultura, na economia e na política, isso facilitaria muito cada um fazer aquilo com que se identifica para superar o racismo manifestado nessas áreas. A gente, pra tomar a iniciativa de fazer alguma coisa, sempre precisa de saber o que fazer, como fazer e quando fazer.

Um comentário:

Rodolfo Sant'Ana Gomes Alvares de Abreu disse...

Desde quando pude, entender e superar o acidente de trabalho, subordinado na COMLURB, em 1998.

Permiti-me sair pela mesma porta que entrei como: acidente de trabalho espacial. Tinha milhares de "Nexos Causais" mais por segurança do Staff oficial, nada avia sido deslumbrado.

O segredo de que três pontos básicos do "nexo causal" intuíam-se: área de atuação, ordem de serviço e a equipe de serviço?

O projeto ao qual houverá sido atribuído não passava-se de um castigo, natural aos negros desobedientes.

Mais o pior não foi ter que abandonar o meu emprego, é voltar sem nada para casa, sem emprego (público), salário e sem bagagens (conjunto de práticas particáveis).

Meu castigo foi em virtude de um projeto que havia intuído promover na nossa gerência de varredura na zona sul da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Chamado em 1998 de Educaçao Sem Limites, se instalava de forma gradual e com auscultação dos precursores deste sistema de trabalho onde o índice de saber era nulo. Tendo como proficiência os materiais e obras colhidas como lixo.

Vir de um cenário de classe média a onde, o diálogo é valorizar à todos. Não muito distante os cartões magnéticos das agências bancárias seriam por si um empecilho as suas obras básicas de suas próprias manutenções. Dar e manter as referências significavam um avançar, coletivo ter e dar a base do que tinha sem perder os novos horizontes.

 

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