O RACISMO INSTITUCIONAL E A ORGULHOSA SOCIEDADE DE
EXCLUSÃO BRASILEIRA
(Alesandra Santos e José Teodoro Costa)
Nós gostamos do sistema
de cotas por ser é o único jeito de dividir o bolo do privilegio e inserir a população
marginalizada no sistema social de forma moral e ética, assim poderemos, em algum
tempo resolver o problema do racismo institucional no Brasil.
Com as cotas terão mais
negros e negras se inserindo em lugares de estudo acadêmico superior e de
emprego, com remuneração compatível em setores públicos e privados, nos quais a
sociedade de exclusão, utilizando o racismo institucional, estava impedindo a penetração
dos negros nessas posições de poder de decisões políticas. As cotas são medidas
imediatas, e, paralelo às cotas, é necessário promover a educação em tempo
integral, e com de qualidade.
As cotas e os acessos
aos mecanismos de poder político interligados vão proporcionar a formação de
uma classe média, profissional liberal, empresarial, agricultora, fazendeira e
rica (urbano e rural) negras no Brasil.
Com isso vão fortalecer
as classes sociais que pagam e se beneficiam de impostos, assim como, também,
eliminar a sociedade de exclusão e o racismo institucional.
Nos bolsões de miséria
e de pobreza ontem, a etnia negra era massa de manobra da burguesia, de ricos e
da classe política.
Hoje continua sendo bolsão
de miséria e de pobreza, mas, agora, também ajuda formar o exército de
traficantes e de extremistas fanáticos integrantes do nazismo e do Estado
Islâmico, tanto aqui, quanto em outras partes do Mundo.
Por tudo isso dito
anteriormente, o Brasil, se não tomar providências institucionais, corre o perigo
de ter uma convulsão social de consequências imprevisíveis.
A providência
considerada básica para afastar esse risco de uma futura convulsão social é
criar uma sociedade de inclusão com cotas, escolas públicas em tempos
integrais, e com qualidade até ao final do Segundo Grau, ações essas conjugadas
com políticas de reforços culturais.
Sem providências
institucionais como as citadas antes,o Brasil corre o perigo de ser tomado pela
ditadura do sistema criminoso do narcotráfico e do tráfico de armas, ou ainda
ser tomado pela Ditadura de grupos extremistas como o Estado Islâmico.
Sabe-se o estado islâmico
já está nas "quebradas" de países como Trinidade e Tobago, nas
Antilhas, por exemplo, assim como, também, aqui, na América Latina, nas
fronteiras do Brasil com o Paraguai e a Argentina.
Ilustra-se os perigos,
anteriormente, citados com os recentes casos das crocolândias na Capital
Paulista, onde se viu casos de brasileiros, também, em situações de extremas
exclusões sociais.
Já o nazismo, por
exemplo, recruta pessoas na Ucrânia, Romênia, Rússia etc., para formarem seus exércitos
de fanáticos nesses países.
Igualmente os
extremismos religiosos estão presentes nos países de cultura majoritariamente
anglo-saxônica e nas suas ex-colônias, a exemplo de Trinidad-Tobago, nas
Antilhas, enquanto no Brasil aumentam as ações político-partidárias de
religiões pentecostais intolerantes às práticas de religiões e culturas
africanas.
O Narcotráfico e de
tráfico de armas estão presentes na Colômbia, Venezuela, Nicarágua e no Brasil,
onde se presencia o recrutamento de crianças, de adolescentes, de jovens e de adultos
para as atividades ligadas ao tráfico de drogas.
Se o Estado Islâmico
chegar aqui, recrutando nas cadeias, favelas e nas quebradas “o Brasil já era”
...
O Estado brasileiro tem
que tomar atitude, senão os traficantes e fanáticos vão criar seus exércitos,
tomar o País, dividi-lo entre eles, e “quem vai se lascar” é a maioria do povo
brasileiro que não terá pra onde ir. Temos que exigir cotas e políticas públicas
de qualidade, começando pela educação em tempo integral para, crianças e
adolescentes já!