domingo, 30 de novembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Brasil: Negro e Combate ao Racismo Institucional
BRASIL: NEGRO E COMBATE AO RACISMO INSTITUCIONAL
(Proposta para Discussões, Ampliações de Idéias e Possíveis Conclusões...)
por: José Teodoro Costa
Por outro lado observam-se também inúmeras denúncias desse mesmo
racismo perpassando toda História brasileira e ocidental, assim como também na formação das culturas social, política e
econômica nacionais.
Há, porém, aquelas formas de racismos "praticadas por atacado" e, por
isso mesmo, capazes de afetar grupos inteiros sub-repticiamente afetados pelas mais diversas formas de exclusões sociais, econômicas, políticas e culturais de tão grande amplitude, as quais só podem ser levadas a
efeito pelas instituições públicas nos três níveis: municipais, estaduais e
federais. Tais formas de racismos são legitimadoras de todas as espécies de
intolerâncias raciais praticadas pela sociedade brasileira. Quem responde por
todas as formas legitimadoras de intolerâncias raciais praticadas pela
sociedade, neste caso, é o que se chama de racismo institucional.
O racismo institucional é entendido de várias formas. Neste caso entende-se
como “tratamento diferenciado praticado por agentes públicos a serviço das Instituições Públicas, com anuência desses órgãos públicos, contra grupos sociais com aparências físicas diferentes de outros
e em benefício desses outros”. Somente a consciência de ser portador de cidadania, acompanhada de Educação Política com participação direta(sendo político) ou sendo eleitor(votando em seus representantes(os políticos permanentemente fiscalizados e cobrados pelos seus eleitores).
A função de fornecer educação e cultura para se tornar cidadão deveria ser das Instituições Públicas Municipais, Estaduais e Federais em quaisquer fases da vida em sociedade. Porém, caso brasileiro, quando se tem alguma noção da formação histórica, ao se ouvir "eu defendo a democracia", é melhor se prestar atenção nas ações "desse defensor da democracia". Neste caso a educação para a cidadania SÓ OCORRE POR AÇÃO DAQUELES QUE SE RESPONSABILIZAREM PELO RESGASTE DO DESPOSSUÍDO DE CIDADANIA.
Mas como resgatar "despossuídos de cidadania"? Quem tem alguma responsabilidade e senso de dever terá que aprender A PARTIR DO RESPEITO PELOS VALORES UNIVERSAIS QUE CADA SER HUMANO INTUITIVAMENTE SABE-SE POSSUIDOR: direito à vida com dignidade para si e para os outros.
Sabe-se que as sociedades humanas se organizam sob as mais variadas formas visando proteger aos seus interesses segmentados. Por isso todas elas criaram e mantêm instituições capazes zelarem pelas organizações sociais, políticas, econômicas e culturais.
A função de fornecer educação e cultura para se tornar cidadão deveria ser das Instituições Públicas Municipais, Estaduais e Federais em quaisquer fases da vida em sociedade. Porém, caso brasileiro, quando se tem alguma noção da formação histórica, ao se ouvir "eu defendo a democracia", é melhor se prestar atenção nas ações "desse defensor da democracia". Neste caso a educação para a cidadania SÓ OCORRE POR AÇÃO DAQUELES QUE SE RESPONSABILIZAREM PELO RESGASTE DO DESPOSSUÍDO DE CIDADANIA.
Mas como resgatar "despossuídos de cidadania"? Quem tem alguma responsabilidade e senso de dever terá que aprender A PARTIR DO RESPEITO PELOS VALORES UNIVERSAIS QUE CADA SER HUMANO INTUITIVAMENTE SABE-SE POSSUIDOR: direito à vida com dignidade para si e para os outros.
Sabe-se que as sociedades humanas se organizam sob as mais variadas formas visando proteger aos seus interesses segmentados. Por isso todas elas criaram e mantêm instituições capazes zelarem pelas organizações sociais, políticas, econômicas e culturais.
De todas as instituições criadas para regerem as sociedades humanas,
as instituições políticas são as responsáveis pelas resoluções de conflitos de interesses de classes e têm suas formas, em cada momento histórico,
ditadas pelos interesses hegemônicos vigentes, fazendo políticas partidárias e
arregimentando simpatizantes por intermédio de discursos político-partidários.
Portanto as lutas negras antirracistas, para ter seus interesses
atendidos pelo Estado Brasileiro, terão que pensarem, organizarem os
interessados, proporem, discutirem e tirarem conclusões em pautas que
representem os interesses das comunidades negras nacionais, nos níveis
municipais, estaduais e federais e chegarem a uma pauta comum.
Os primeiros desafios propostos para chegar ao protagonismo
político negro no Brasil são “qual deve ser o pensamento político negro capaz
de minimizar os conflitos entre os aspirantes a líderes representantes dos
interesses negros; em que nível político (municipal, estadual ou federal e por que) deve-se começar; e quais serão as formas que tais aspirantes a lideranças negras
usarão para terem representatividade política junto aos seus futuros eleitores e FALAR POR ELES nas instâncias políticas imediatamente acima”.
O bom senso recomenda iniciar este trabalho preocupando antes de
tudo em ajudar nós negros a descobrirmos que temos direito, antes de tudo, a
sermos cidadãos e, como tais, escolhermos quais são nossas prioridades
individuais e em que “as futuras lideranças negras podem ser nossas aliadas”.
Portanto dispensam-se os “cabrestos filosóficos e ideológicos”, porque nós
eleitores negros estaremos iniciando nossa educação política aprendendo como
nos mobilizarmos para dar respaldo político aos nossos representantes...Numa outra oportunidade voltarei ao assunto propondo outro subtema para discussões e formações de opiniões.
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